Somos aquilo que sempre hajamos sido. Não mudaremos mesmo com o ladrar dos cães.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
O PALHAÇO DESTE MEU PAÍS
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
TOCA A PUXAR OS CORDÕES À BOLSA!
Google confirma novo "dispositivo móvel"
Diante da enxurrada de rumores e fotos que surgiram nos últimos dias (e nas últimas horas, pra ser honesto) a respeito de estar desenvolvendo um novo smartphone, o Google seguiu o velho dito popular que diz que “onde passa boi passa boiada” e confirmou em seu blog oficial de mobile que de fato está desenvolvendo “um novo dispositivo móvel”.
De acordo com o gigante da web, o novo aparelho deverá “combinar um novo hardware desenvolvido por um parceiro com uma nova versão do Android que deverá oferecer novos recursos e capacidades”.
Segundo uma matéria do Wall Street Journal publicada neste domingo a tal parceira que está desenvolvendo o hardware é ninguém mais ninguém menos que a HTC, que também foi a “autora” do G1, primeiro aparelho com o Android a chegar ao mercado, ainda em 2008. As informações disponíveis até o momento dão conta que o novo smartphone deverá atender pelo pomposo nome de Nexus One e que rodará a versão 2.1 do sistema operacional do robozinho, com a aparência devidamente customizada por sua empresa-mãe.
O blogueiro norte-americano Cory O’Brien teve contato com o brinquedo, emprestado por um amigo que trabalha do Google, na noite no último sábado e afirmou em seu twitter que ele é “como o iPhone, com direito a um espaço pouco maior de tela, scroll wheel, excelente touchscreen e Android”. Por hora seu único problema conhecido deverá ser o preço, estimado entre US$ 500 (R$ 850) e US$ 600 (R$ 1020). Se por aqui os valores parecem ser uma pechincha por lá isso representa mais ou menos o dobro do que a Apple pede por seu onipresente iPhone, mas com a vantagem de que o Nexus One deverá ser vendido apenas desbloqueado, e, portanto, sem subsídios das operadoras.
Em seu comunicado o Google afirma que até o momento vem “compartilhando o novo aparelho com seus empregados ao redor de todo o mundo”, com direito a uma bronca velada aos que vazaram informações para amigos ou imprensa: “Infelizmente, até o momento os testes são fechados apenas a nossos empregados, e por isso não podemos compartilhar dados e informações específicas”.
De qualquer maneira, novas informações não deverão demorar a surgir, já que o lançamento do Nexus One é previsto no próximo mês de Janeiro.
O FUTURO DEMOGRÁFICO DA EUROPA ESTÁ NOS VIBRADORES!
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Escolham que são de borla!
NESTE MUNDO OS "PIOLHOSOS" NÃO CONTAM PARA A HISTÓRIA
A GANÂNCIA DE ISABEL

A resposta é simples. Da falta de seriedade, de solidariedade e de ética. Da prepotência, despotismo, corrupção e compadrio que grassa no seio do palácio onde reside o seu pai. Quem visita Luanda vê as ruas pinhadas de miséria, jovens sem pernas e sem braços, sem roupas, sem comida, sem nada. A sociedade angolana está a criar um fosso cada vez mais abismal entre os muito pobres e os muito ricos. Estes, em pequeno número e os outros, a grande maioria do povo. Um povo que vê os milhões do petróleo e dos diamantes serem desbaratados por Isabel dos Santos de uma forma incompreensível e chocante. O último desmando da "investidora" angolana foi a compra de 10% da ZON no valor de 160 milhões de euros.
E como é que este dinheiro é transferido para Portugal, se os estrangeiros que trabalham em Angola nem o salário mensal lhes é autorizado transferir para o seu país?
Ah, pois, Santos de casa não fazem milagres...
VIROU-SE O FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO
Clã Eduardo dos Santos prepara Oferta Pública de Aquisição sobre.... Portugal!

Esta transacção - que precisa de ser aprovada em Assembleia-Geral (como se isso significasse algua coisa) - reforça a parceria já existente entre a operadora portuguesa e o universo empresarial da filha daquele que é presidente de Angola há 30 anos, José Eduardo dos Santos.
Os investimentos angolanos no mercado de capitais português, que se restringem aos da Sonangol e de Isabel dos Santos, valiam 1813 milhões de euros no início de Setembro, o que representa três por cento do total da capitalização bolsista do principal índice, o PSI 20.
68% (68 em cada 100) dos angolanos são gerados com fome, nascem com fome e morrem pouco depois com fome. 45% das crianças angolanas sofrem de má nutrição crónica, uma em cada quatro (25%) morre antes de atingir os cinco anos. No “ranking” que analisa a corrupção em 180 países, Angola está na posição 158.
Em Angola, a dependência sócio-económica a favores, privilégios e bens, ou seja, o cabritismo, é o método utilizado pelo MPLA para amordaçar os angolanos, o silêncio de muitos, ou omissão, deve-se à coação e às ameaças do partido que está no poder desde 1975.
Em Angola, a corrupção política e económica é, hoje como ontem, utilizada contra todos os que querem ser livres, entre 1997 a 2001, o país consagrou à educação uma média de 4,7% do seu orçamento, enquanto a média consagrada pela SADC foi de 16,7%.
Angola disponibiliza apenas 3 a 6% do seu orçamento para a saúde dos seus cidadãos. Este dinheiro não chega sequer para atender 20% da população, o que torna o Serviço Nacional de Saúde inoperante e presa fácil de interesses particulares.
Em Angola, 76% da população vive em 27% do território. Mais de 80% do Produto Interno Bruto é produzido por estrangeiros; mais de 90% da riqueza nacional privada foi subtraída do erário público e está concentrada em menos de 0,5% de uma população de cerca de 18 milhões de angolanos.
Em Angola, o acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos blocos petrolíferos, está limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao regime no poder.
Segundo um estudo do insuspeito Ministério angolano da Família e Promoção da Mulher (MINFAMU) há muitas famílias angolanas a (sobre)viver de “restos de alimentos” que adquirem nos mercados de Luanda.
Mas tudo isto pouco importa. O relevante é a filha do presidente da República e do MPLA (partido que desgoverna Angola há 33 anos), ter gasto só nesta operação 163,8 milhões de euros.
Quantas pessoas poderiam ser alimentadas dignamente com, é apenas um dos muitos exemplos, os 163,8 milhões de euros? Mas o que é que isso interessa?
Eu sei que a maioria dos angolanos continua a passar fome, mas se José Eduardo dos Santos está mais preocupado em comprar, ou colonizar, Portugal do que em dar de comer ao povo, quem sou eu para contestar?
Tomo até a liberdade de sugerir a ementa para o repasto em que Portugal entregue as chaves do país ao clã Eduardo dos Santos:
Trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas, com cinco vinhos diferentes, entre os quais um Château-Grillet 2005.
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