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Não somos muitos, na Tailândia, mas não deixamos de ser uns bons "pratos", amigos dos nossos amigos, e gostamos de nos encontrar e saborearmos as "comidinhas", preciosas, do nosso querido Portugal.
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Mas quem será quem que não gosta naquele pedaço, tão giro, que a natureza plantou à beirinha do oceano Atlântco e pela divina graça e ideia do Infante Dom Henrique nos espalhou por este mundo adiante.
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Ora o último almoço dos "tugas" de Banguecoque, teve lugar em casa dos "patrícios" José e Nélia Ferreira num dos mais elegantes bairros da cidade dos anjos e nas proximidades do aeroporto internacional, onde é director dos serviços de segurança. A moradia do casal Ferreira, ostenta, permanentemente a bandeira dos Açores e o escudo com as quinas acima.
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A esposa Nélia, açoreana de alma e coração não abdica da bandeira de suas ilhas à porta de sua casa. Não há por alí (descansem) nenhuma insurreição de independentismo de separação dos Açores da Pátria mãe. Uma questão de amor aos açores.
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.A bandeira dos Açores, instalada num ombral da garagem. A esmerada mesa, com os petiscos, para as entradas. Fatias de presunto, salpicão de lombo, transmontano e queijo da serra.
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Caldeirada de peixe à patrício Manuel Campos a que lhe deu o nome "Caldeirada Aldrabona". O nome é pela razão que a caldeirada é confeccionada de uma mistura de peixe, pescado no Golfo do Sião e não com os peixe do Oceano Atlântico, de águas frias e com outro paladar.
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Na travessa do lado esquerdo com os "bichos" a que também se lhe dá o nome de lasgostins. Esta especialidade foi cozinhada pelo anfitrião o patrício Ferreira ajudado pela esposa Nélia.
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A imagem do lado direito, mais caldeirada "Aldrabona" com batata, ameijoas, camarão e com um sabor daqueles que nos ficam, na boca, para sempre.
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Não segregamos as nossas mulheres... de se colocarem ao largo dos homens... Eu sei o porquê... São sempre elas fora de nós para apresentarem as suas queixinhas...
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Ao lado uma amostra de galinha do campo e mais uma especialidade do patrício Manuel Campos. Na cozinha, como assistente a sua querida e amada esposa a Kee (querida). Peço desculpa à nossa querida, patrícia, amiga Kee de nos falhar a imagem dela e do filho do casal que bem merecia figurar.
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O patrício José Ferreira deu "colinho" à esposa Nélia... Tão amorosos estavam ontem que não seria para menos...
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Eu explico: casal já arrumou os "trapinhos" e se juntaram na cama também e agora resolveram oficializar a união, matrimonial, nos papeis e a boda vai ser em Portugal com as família dos nubentes. Ontem foi a festa em Banguecoque onde todos nós lhe oferecemos uma prendinha.
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Terminou o almoço. O patrício Manuel Campos, não sabemos qual seria o tópico da conversa e nos deitamos a advinhar que explica ao Engenheiro Rui Belo as suas especialidades culinárias.
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Manuel Campos, navegou em todos os oceanos do globo, como funcionário, em grandes paquetes de turismo do mar. Hoje mais a esposa Kee (querida) é agente de sua companhia em Banguecoque e ocupa-se, o casal, na contratação de pessoal, que depois de o analisar o envia para muitos portos do mundo.
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Não estamos elogiar de "borla" o Manuel Campos, mas merece isto e muito mais... Um homem extremamente hospitaleiro e portuguesismo à flor da pele. Vive feliz com a esposa tailandesa a Kee, numa vivenda, em Samut Songkran, junto à costa do Golfo do Sião. É o meu e de todos que lhe pedem o fornecedor de peixe fresquinho e marisco que faz o favor de nos comprar e nos trazer à porta ao preço da lota.
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O Engenheiro Rui Belo, açoreano como a Nélia Ferreira é sempre uma presença indispensável e programamos os almoços dentro de datas que se encontre em Banguecoque. Homem de negócios e por norma sempre em viagens.
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Tem estado sempre presente e na última consoada eu minha família tivemos o prazer, juntamente com os outros patrícios, consoarmos em minha casa. Espero tê-los a todos, mais uma vez na noite de 24 de Dezembro.
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Na imagem do lado direito o nosso mais jovem patrício, o transmontano, Marcos da Silva do Vale, junto ao Engenheiro Rui Belo, já depois do almoço, a "emborcarem" mais um copo de tinto que serve de digestivo.
As nossas mulheres e as crianças juntaram-se numa outra mesa. Imagem do lado esquerdo a minha afilhada Emília, filha do Marcos da Silva do Vale, minha mulher Kanda e a Ant a mulher do Marcos. Da imagem do lado direito minha filha Maria Martins, junto à mãe, a Ant e a Emília cuja sua madrinha de baptismo é minha filha Maria e eu.
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Minha mulher Kanda, oferece-me mais um "bicho" coradinho... Não, não querida esposa, já comi "bicharada" que chegaria para uns dois...!!!
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A lado as nossas mulheres depois de bem almoçadas, trocam dois dedos de conversa. Aqui fica a explicação: não bebem vinho mas água fresquinha e sem algum, marido, sair dos carretos, não há problemas... têm carta de condução e leva-nos direitinhos a casa...!!!
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Todos, felizmente, temos conduzidos os nossos veículos de regresso sem a ajuda das nossas mais queridas e amadas mulheres.
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Não poderia aqui ignorar falta do nosso querido patrício e amigo o António Cambeta, mais as suas três filhas e a esposa tailandesas.
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António Cambeta, está a chegar de Macau e vamos tê-lo no nosso seio antes do dia 15 do mês de Setembro.Temos tido informações que vai chegar carregado de coisas boas, portuguesas, a Banguecoque.
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O nosso próximo almoço já está programado para o dia 25 de Setembro, sábado, em casa do patrício Manuel Campos. A ementa: "sardinha portuguesa assada, "jaquinzinhos", também pescados no mar lusitano e cozinhados à moda do patrício Manuel Campos.
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Mais outras coisitas que o António Cambeta trará consigo e entre estas 10 litros ou mais de vinho do Alentejo e do Dão.
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Se ainda não se juntou a nós (portugueses/luso descendentes) venha que será bem vindo e recebido de braços abertos e calor luso. Aí vai o nosso contacto josegomes.martins@gmail.com José Martins
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P.S. - Nos nossos habituais almoços não se lava roupa suja, não se diz mal de ninguém e tão pouco se discute política ou futebol. Falamos de comida e matamos saudades de Portugal.