É um pouco antigo, mas actual
Somos aquilo que sempre hajamos sido. Não mudaremos mesmo com o ladrar dos cães.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Kaos:Este nem com missas se safa com os médicos
O ministro da Saúde tinha convocado para este domingo à tarde uma reunião com os sindicatos dos médicos. Um encontro a que os dirigentes já tinham avisado no sábado à noite que não iriam comparecer. O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) não gostaram de ouvir o ministro da Saúde admitir o recurso a uma requisição civil. A greve vai mesmo ter lugar nas próximas quarta e quinta-feira.
O ministro Paulo Macedo deslocou-se à sede do Ministério da Saúde pouco depois das 15 horas, como havia estabelecido para a reunião com os representantes dos médicos, para sair três horas depois, sem chegar a reunir com os sindicatos.Já estava na hora de haver um sindicato com poder e tomates para meter esta gente na ordem. Já chega de chantagens e ameaças a todos os sindicatos que falam em fazer greves pelos seus direitos e para se defenderem dos roubos em que este governo se tornou especialista. Se todos os trabalhadores se unissem e parassem este país este governo tinha de rever as suas politicas. É que um país são as pessoas que o compõem e esta gente anda muito esquecida disso assim como essas pessoas também parecem necessitar de voltar a aprender que o país é seu.
OS CAMBALACHOS DO PAULINHO PORTAS
O ministro Paulo Portas defendeu,
enquanto líder do CDS, a descolonização do Estado dos partidos ()
A subsecretária de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros escolheu para o seu gabinete um adjunto que é funcionário do CDS e fez constar isso mesmo no despacho de nomeação.
O ministério liderado por Paulo Portas nomeou
para adjunto da subsecretária de Estado dos Negócios Estrangeiros João
Carvalho, de 42 anos, funcionário do CDS-PP nos últimos 12. A origem
partidária consta mesmo do despacho de nomeação publicado em Diário da
República no passado 24 de Junho. João Carvalho é um dos funcionários do
partido que são arguidos no processo Portucale por causa dos recibos de
justificação de depósitos bancários no valor de um milhão de euros e
que eram passados em nome de "Jacinto Leite Capelo Rego".
Para ler o resto clique
NOTAS VERBAIS - BALANÇO DA VIAGEM DO PAULINHO À CHINA
Nem com isso
Enfim, no termo da sua visita à China, falando em Macau em jeito de
balanço, Paulo Portas não sai dos raciocínios analógicos, do é branco
porque não é preto, de quinhentos ser igual a cinco centenas. Fiando-nos
na página oficial do MNE que, pelas regras canónicas, deve apresentar o
melhor e de mais relevante o ministro tenha dito, atribui-se a Paulo
Portas a lógica de que "Portugal tem interesse em Macau, Macau tem interesse em Portugal" e que, nessa lógica "é preciso cultivar esse interesse com uma aproximação institucional frequente e regular". Nada de novo.
Depois, aquilo que se ouve há décadas sobre Macau invocadamente como plataforma de comércio e de serviços entre a China e os países de língua portuguesa, e os agradecimentos da praxe ao chefe do executivo de Macau, Fernando Chui Sai On quanto aos esforços da Região Administrativa Especial chinesa na preservação do ensino e cultura portuguesa, considerando que as partes "devem continuar a intensificar a cooperação nas áreas da educação e cultura". Claro que devem, comos e dirá na Fundação Oriente.
E lembrou-se que em 2013 passam os 500 anos da chegada de Jorge Álvares à China, efeméride que o ministro português, segundo o site, não quer que passe em branco, justificando: "Não é assim uma coisa muito frequente duas nações conhecerem-se há 500 anos, mas Macau é, porventura, o lugar ideal para valorizar culturalmente esse conhecimento". Porventura.
Ainda segundo o site oficial, o ministro ao fazer o balanço da viagem de uma semana fez saber (sic) que não só "cumpriu amplamente os objetivos que tinha" como "confirmou a parceria estratégica entre a China e Portugal". Seguidamente mais uma daquelas frases com que, segundo o verbo do site, sintetizou: "Portugal é um dos poucos países na Europa que tem essa parceria e sendo a China uma economia poderosíssima e um mercado enorme é evidente que Portugal tem toda a vantagem em aproveitar plenamente essa parceria". É mesmo sintético. Telegrama de Segunda-feira, Julho 09, 2012 0 comentários
Depois, aquilo que se ouve há décadas sobre Macau invocadamente como plataforma de comércio e de serviços entre a China e os países de língua portuguesa, e os agradecimentos da praxe ao chefe do executivo de Macau, Fernando Chui Sai On quanto aos esforços da Região Administrativa Especial chinesa na preservação do ensino e cultura portuguesa, considerando que as partes "devem continuar a intensificar a cooperação nas áreas da educação e cultura". Claro que devem, comos e dirá na Fundação Oriente.
E lembrou-se que em 2013 passam os 500 anos da chegada de Jorge Álvares à China, efeméride que o ministro português, segundo o site, não quer que passe em branco, justificando: "Não é assim uma coisa muito frequente duas nações conhecerem-se há 500 anos, mas Macau é, porventura, o lugar ideal para valorizar culturalmente esse conhecimento". Porventura.
Ainda segundo o site oficial, o ministro ao fazer o balanço da viagem de uma semana fez saber (sic) que não só "cumpriu amplamente os objetivos que tinha" como "confirmou a parceria estratégica entre a China e Portugal". Seguidamente mais uma daquelas frases com que, segundo o verbo do site, sintetizou: "Portugal é um dos poucos países na Europa que tem essa parceria e sendo a China uma economia poderosíssima e um mercado enorme é evidente que Portugal tem toda a vantagem em aproveitar plenamente essa parceria". É mesmo sintético. Telegrama de Segunda-feira, Julho 09, 2012 0 comentários

A ENTREVISTA DO GENERAL PIRES VELOSO
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"Vejo a situação atual com muita apreensão e muita tristeza. Porque sinto que temos uma mentira institucionalizada no país. Não há verdade. Fale-se verdade e o país será diferente. Isto é gravíssimo", disse hoje, em entrevista à Lusa.
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Para
o general, que enquanto governador militar do Norte foi um dos principais
intervenientes no contra-golpe militar de 25 de Novembro que pôs fim ao
"Verão Quente" de 1975,
"dá a impressão de que seria preciso outro 25 de abril em todos os
termos, para corrigir e repor a verdade no sistema e na sociedade".
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Pires
Veloso, 85 anos, considera que não poderão ser as forças militares a promover
um novo 25 de Abril: "Não me parece que se queiram meter nisto. Não
estão com a força anímica que tinham antigamente, aquela alma que reagia
quando a pátria está em perigo".
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"Para
mim, o povo é que tem a força toda. Agora é uma questão de congregação, de
coordenação, e pode ser que alguém surja" a liderar o processo.
Inversão de valores
E
agora que "o povo já não aguenta mais e não tem mais paciência, é capaz
de entrar numa espiral de violência nas ruas, que é de acautelar",
alertou, esperando que caso isso aconteça não seja com uma revolução, mas sim
com "uma imposição moral que leve os políticos a terem juízo".
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Como
solução para evitar que as coisas se compliquem, Pires Veloso defendeu uma
cultura de valores e de ética. "Há uma inversão que não compreendo
desses valores e dessa ética.
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Não aceito a atuação de dirigentes como, por
exemplo, o Presidente da República, que já há pelo menos dois anos, como
economista, tinha obrigação de saber em que estado estava o país, as finanças
e a economia. Tinha obrigação moral e não só de dizer ao país em que estado
estavam as coisas", defendeu.
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Pires
Veloso lamentou a existência de "um gangue que tomou conta do país.
Tire-se o gangue, tendo-se juízo, pensando no que pode acontecer.
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E
ponha-se os mais ricos a contribuir para acabar a crise. Porque neste momento
não se vai aos mais poderosos".
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O
general deu como exemplo o salário do administrador executivo da Eletricidade
de Portugal (EDP) para sublinhar que "este Governo deve
atender a privilégios que determinadas classes têm".
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"Não
compreendo como Mexia recebe 600 mil euros e há gente na miséria sem ter que
dar de comer aos filhos. Bem pode vir Eduardo Catroga dizer que é legal e que
os acionistas é que querem, mas isto não pode ser assim. Há um encobrimento
de situação de favores aos mais poderosos que é intolerável. E se o povo
percebe isso reage de certeza", disse.
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Para
Pires Veloso, "se as leis permitem um caso como o Mexia, então é preciso
outro 25 de abril para mudar as leis", considerando que isto contribui
para "a tal mentira institucionalizada que não deixa que as coisas
tenham a pureza que deviam ter".
Casos
como este, que envolvem salários que "são um insulto a um povo inteiro,
que tem os filhos com fome", fazem, na opinião do militar, com que em
termos sociais a situação seja hoje pior, mesmo, do que antes do 25 de Abril:
"Na altura havia um certo pudor nos gastos e agora não: gaste-se à
vontade que o dinheiro há de vir".
Inversão do 25 de Abril
Quanto
ao povo, "assiste passivamente à mentira e ao roubo, por enquanto. Mas
se as coisas atingirem um limite que não tolere, é o cabo dos trabalhos e não
há quem o sustenha. Porque os cidadãos aguentam, têm paciência, mas quando é
demais, cuidado com eles".
"Quando
se deu o 25 de Abril de 1974,
disseram que havia de haver justiça social, mais igualdade e melhor
repartição de bens.
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Estamos a ver uma inversão do que o 25 de Abril
exigia", considerou Pires Veloso, para quem "o primeiro-ministro
tem de arrepiar caminho rapidamente".
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Passos
Coelho "tem de fazer ver que tem de haver justiça, melhor repartição de
riqueza e que os poderosos é que têm que entrar com sacrifícios nesta
crise", defendeu, apontando a necessidade de rever rapidamente as
parcerias público-privadas.
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"Julgo
que Passos Coelho quer a verdade e é esforçado, mas está num sistema do qual
está prisioneiro. O Governo mexe nos mais fracos, vai buscar dinheiro onde
não há.
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E, no entanto, na parte rica e nos poderosos ainda não mexeu.
Falta-lhes mais tempo? Não sei. Sei é que tem de mudar as coisas, disse Pires
Veloso
Esta entrevista vem publicada em:
http://www.dn.pt/politica/
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BPN-A Maior Burla de Sempre em Portugal

Este número é demasiado grande para caber nos jornais (9.710.600.000,00€) !!!
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Além disso, reparem bem, nos nomes dos protagonistas!!!
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Tudo “gente fina”, bem posicionada e intocáveis!!!Parece
anedota, mas é autêntico: dia 11 de abril do ano passado, um homem armado
assaltou a dependência do Banco Português de Negócios, ousimplesmente BPN, na
Portela de Sintra, arredores de Lisboa e levou 22 mil euros.
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Tratou-se de um assalto histórico:foi a primeira vez que o
BPN foi assaltado por alguém que não fazia parte da administração do banco.O
BPN tem feito correr rios de tinta e ainda mais rios de dinheiro dos
contribuintes.Foi a maior burla de sempre em Portugal, qualquer coisa como
9.710.539.940,09 euros.
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Com esses nove biliões e setecentos e dez milhões de euros,
lialgures, podiam-se comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do
mundo), 16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid,construir 7 TGV de
Lisboa a Gaia, 5 pontes sobre o Tejo ou distribuir 971 euros por cada um dos 10
milhões de portugueses residentes noterritório nacional (os 5 milhões que vivem
no estrangeiro não seriam contemplados).João Marcelino, diretor do Diário de
Notícias, de Lisboa, considera que “é o maior escândalo financeiro
da história de Portugal. Nunca antes houve um roubo desta dimensão",
“tapado” por uma nacionalização que já custou 2.400 milhões de euros
delapidados algures entregestores de fortunas privadas em Gibraltar, empresas
do Brasil, offshores de Porto Rico, um oportuno banco de Cabo Verde e
avoracidade de uma parte da classe política portuguesa que se aproveitou desta
vergonha criada por figuras importantes daquilo que foi o cavaquismo na sua
fase executiva”.
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O diretor do DN conclui afirmando que este escândalo “é o
exemplomáximo da promiscuidade dos decisores políticos e económicos portugueses
nos últimos 20 anos e o emblema maior deste terceiro auxílio financeiro
internacional em 35 anos de democracia.
Justifica plenamente a pergunta que muitos portugueses
fazem: se isto é assim àvista de todos, o que não irá por aí?”
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O BPN foi criado em 1993 com a fusão das sociedades
financeirasSoserfin e Norcrédito e era pertença da Sociedade Lusa de Negócios
(SLN), que compreendia um universo de empresas transparentes erespeitando todos
os requisitos legais, e mais de 90 nebulosas sociedades offshores sediadas em
distantes paraísos fiscais como o BPNCayman, que possibilitava fuga aos
impostos e negociatas.
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O BPN tornou-se conhecido como banco do PSD,
proporcionando "colocações" para ex-ministros e secretários de
Estadosociais-democratas.
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O homem forte do banco era José de Oliveira e Costa,
que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser secretário de Estado
dos Assuntos Fiscais e assumiu a presidência do BPN em 1998,
depois de uma passagem pelo Banco Europeu deInvestimentos e pelo Finibanco.
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O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias
Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna nos
dois últimos governos de Cavaco Silva e que deve ser mesmo bom (até para
fazerfalcatruas é preciso talento!), entrou na política em 1992
com quarenta contos e agora tem mais de 400 milhões de euros.
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Vêm depois os nomes de Daniel Sanches, outro
ex-ministro da Administração Interna (no tempo de Santana Lopes) e que foi para
o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso
do PSD e dos ex-ministros Amílcar Theias
e Arlindo Carvalho.
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Apesar desta constelação de bem pagos gestores, o BPN
faliu.
Em 2008, quando as coisas já cheiravam a esturro, Oliveira
e Costa deixou apresidência alegando motivos de saúde, foi substituido por Miguel
Cadilhe, ministro das Finanças do XI Governo de Cavaco Silva e que
denunciou os crimes financeiros cometidos pelas gestões anteriores.
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O resto da história é mais ou menos conhecido e terminou
com o colapsodo BPN, sua posterior nacionalização e descoberta de um
prejuízo de 1,8 mil milhões de euros, que os contribuintes tiveram que
suportar.
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Que aconteceu ao dinheiro do BPN? Foi aplicado em bons e em
maus negócios, multiplicou-se em muitas operações “suspeitas” que geraram
lucros e que Oliveira e Costa dividiu generosamente pelos seus homens de
confiança em prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.
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Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o
governo de Sócrates decidiu intervir e o BPN passou a fazer parte da Caixa
Geral de Depósitos, um banco estatal liderado por Faria de Oliveira,
outro ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da suarecandidatura
presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de
Cavaco e também hoje na CGD.
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Outro social-democrata com ligações ao banco é Duarte
Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que
se mantém em prisão domiciliária por envolvimento fraudulento com o BPN e
também está acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro,
companheira e uma dasherdeiras do milionário Tomé Feteira.
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Em 2001 comprou a EMKA, uma das offshores do banco por três milhões de euros, tornando-se também accionista do
BPN.
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Em 31 de julho, o ministério das Finanças anunciou a venda
do BPN, por 40 milhões de euros, ao BIC, banco angolano de Isabel dos Santos,
filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de Américo Amorim, que tinha
sido o primeiro grande accionista do BPN.
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O BIC é dirigido por Mira Amaral, que foi ministro nos três
governosliderados por Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal
devido à reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos,
apenas por 18 meses como administrador da CGD.
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O Estado português queria inicialmente 180 milhões
de euros pelo BPN,mas o BIC acaba por pagar 40 milhões (menos que a cláusula de
rescisão de qualquer craque da bola) e os contribuintes portugueses vão meter
ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá
foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos despedimentos de
mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões
de euros).
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As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes
do BPN foram muito criticadas pelos seus oponentes durante a última campanha
das eleiçõespresidenciais. Cavaco Silva defendeu-se dizendo que apenas tinha
sido primeiro-ministro de um governo de que faziam parte alguns dos envolvidos
neste escândalo.
Mas os responsáveis pela maior fraude de sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do presidente, tiveram
também negócios com ele. Cavaco Silva também beneficiou da especulativa e usurária burla quelevou o BPN
à falência.
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Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço
feito porOliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em
2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros. Por outro
lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira,
onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o
BPN.
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O valor patrimonial da vivenda é de apenas 199. 469,69
euros e resultou de uma permuta efectuada em1999 com uma empresa de construção
civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no
aldeamento .Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais
divertidos consideram que Oliveira e Costa deve ser mesmo bom economista(!!!):
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Num ano fez as acções de Cavaco e da filha quase
triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças(!!??)
certo para salvar Portugal na actual crise económica. Quem sabe, talvez
Oliveira e Costa ainda venha a ser condecorado em vez de ir parar à
prisão....ah,ah,ah.
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O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco
têm falado nisso. Há 15 arguidos, acusados dos crimes de burla
qualificada, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem sequer se
sentam no banco dos réus.
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Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em tribunal e o Ministério
Público deferiu os pedidos. Se tivessem roubado 900 euros, o mais certo era
estarem atrás das grades, deram descaminho a nove biliões e é um problema
político.
Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65
biliões de dólares, já está a cumprir 150 anos de prisão, mas os 15
responsáveis pela falência do BPN estão a ser julgados por juízes
"condescendentes", vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o
produto do roubo, já que puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou
pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais.
Oliveira e Costa colocou as suas propriedades e contas
bancárias em nome da mulher, de quem entretanto se divorciou após 42 anos de
casamento. Se estivéssemos nos EUA, provavelmente a senhora teria de devolver o
dinheiro que o marido ganhou em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos
costumes talvez isso não aconteça.
Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma
fortuna de 400 milhões de euros e o valor máximo das suas contas bancárias são
apenas cinco mil euros.
Não há dúvida que os protagonistas da fraude do BPN foram
meticulosos, preveniram eventuais consequências e seguiram a regra de Brecht:
“Melhor do que roubar um banco é fundar um”. Por favor não parem de reenviar ,em nome da Cidadania estes pessoas têm que ser responsabilizadas
“Melhor do que roubar um banco é fundar um”. Por favor não parem de reenviar ,em nome da Cidadania estes pessoas têm que ser responsabilizadas
Carta aberta ao reitor da Universidade Lusófona

MELHOR MESMO SERIA ESFREGAR A CARTA NAS FUÇAS DO EMÉRITO REITOR
Carta aberta ao reitor da Universidade Lusófona
Exmo.
Reitor. Foi com grande satisfação que soube que a Universidade Lusófona
conferiu uma licenciatura em Ciência Política ao Dr. Miguel Relvas em
apenas 14 meses, reconhecendo dessa forma a sua elevada estatura
intelectual.
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Sempre sonhei com o alargamento das Novas Oportunidades ao
Ensino Superior e fiquei muito feliz por terem dado o devido valor à
cadeira de Direito que o senhor ministro fez há 27 anos com nota 10.
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Depois, naturalmente, o processo foi "encurtado por equivalências
reconhecidas" (palavras do Dr. Relvas), após análise do seu magnífico
currículo profissional.
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É
dentro desse mesmo espírito que vinha agora solicitar igual tratamento
para a minha pessoa.
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Embora seja licenciado pela Universidade Nova com
uns simpáticos 17 valores, a verdade é que o curso levou--me quatro anos
a concluir e o Jornalismo anda pela hora da morte.
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Nesse sentido, e
após análise da oferta disponível no site da universidade, venho por
este meio requerer a atribuição do grau de licenciado em: Animação
Digital (tenho visto muitos desenhos animados com os meus filhos),
Ciência das Religiões (às vezes vou à missa), Ciências Aeronáuticas (já
viajei muito de avião), Ciências da Nutrição (como imensa fruta),
Direito (fui duas vezes processado), Economia (sustento uma família
numerosa), Fotografia (tiro sempre nas férias) e Turismo (visitei 15
países).
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Já agora, se a Universidade Lusófona vier a ministrar Medicina,
não se esqueça de mim.
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A minha mulher é médica, e tendo em conta que eu
durmo com ela há mais de dez anos, estou certo de que em seis meses
posso perfeitamente ser doutor.
Respeitosamente,
João Miguel Tavares
