A solução óbvia seria que Passos Coelho de demitisse como lhe
recomendou uma famosa Carta Aberta, assinada por 78 eminências. Mas
parece que o desgraçado, inexplicavelmente muito satisfeito consigo, não
tenciona ir embora. E que nem o dr. Cavaco encontrou por enquanto
pretexto constitucional para o demitir, nem o dr. Seguro está neste
momento preparado para apresentar na Assembleia uma moção de censura.
Esta geral reserva é neste momento a sorte do dr. Soares.
Vasco Pulido Valente
Público
Somos aquilo que sempre hajamos sido. Não mudaremos mesmo com o ladrar dos cães.
sábado, 8 de dezembro de 2012
OS COICES DO PAULINHO PORTAS
O 25 de Abril vai deixar de ser obrigatoriamente feriado nas embaixadas, missões bilaterais e serviços consulares portugueses.
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O
decreto de lei do Governo sobre o novo regime laboral dos trabalhadores
daqueles serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros
(MNE), que está em discussão na Assembleia da República, determina
expressamente que apenas o dia de Natal e o 10 de Junho, dia de
Portugal, devam ser feriados.
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Os restantes feriados, sem
ultrapassar um total de nove, são escolhidos pelos chefes de missão
entre um total dos feriados normais de Portugal e os do país onde a
missão está instalada.
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Actualmente, as embaixadas beneficiam dos
feriados a duplicar: os de Portugal e os do país onde se encontram. Esta
é, aliás, a prática também adoptada pela diplomacia de grande parte dos
países.
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Com esta alteração, o MNE explica, no diploma, que os
funcionários dos serviços externos não podem ter mais feriados do que
«os estabelecidos para os demais trabalhadores em funções públicas» e
frisa que «a decisão do chefe de missão diplomática é susceptível de
recurso hierárquico para o secretário-geral do MNE». O SOL tentou obter
novos dados do MNE, sem sucesso.
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Esta alteração conta com a
oposição do PS, que ficou indignado com a proposta do Governo.
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«É
totalmente inaceitável que o dia 25 de Abril tenha sido excluído dos
feriados a gozar obrigatoriamente e de forma universal pelos
trabalhadores dos serviços externos, por ser um dia histórico com um
grande significado simbólico associado à fundação da nossa democracia»,
sustenta o deputado PauloPisco, no parecer que assina sobre este diploma
de Paulo Portas.
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«O dia em que se celebra o nascimento da democracia em
Portugal não pode ser objecto de critérios aleatórios e subjectivos de
titulares de posto, até para evitar situações desagradáveis para a
própria imagem do MNE», acrescenta.
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KAOS:Afinal não é idiota, é super….
O
ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, afirmou hoje
que a contracção do Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros nove meses
do ano se deveu à crise do país e ao agravamento da recessão na
Europa.
O Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu 3% no conjunto dos três
primeiros trimestres de 2012, com o abrandamento das exportações e a
redução menos acentuada das importações a darem uma contribuição menos
positiva para o desempenho no terceiro trimestre, segundo dados do INE
hoje divulgados.
Eu
sempre disse que este homem era um génio e havia para aí quem o visse
como o idiota dos pasteis de nata.
Não que a ideia dos pasteis de nata
tenha sido algo com muito sucesso, aliás como tudo o que fez, antes pelo
contrário, tudo desabou numa enorme desgraça, dos números do desemprego
ao encerramento de empresas, mas quem a não ser ele podia descobrir que
a queda do PIB em 3% se deve à crise.
Quem teria toda esta
clarividência senão uma sumidade como este Álvaro que importamos do
Canadá. Claro que as politicas do governo, a austeridade, o facilitar os
despedimentos, o desinvestimento na economia, a destruição de empresas e
o canalizar todo o dinheiro para os bolsos dos banqueiros, não
influencia nada o PIB. É a crise, seja lá o que isso for.
Podem fazer a
merda que desejarem que o Passos Coelho desculpa-se com o governo
anterior, nem que passem cem anos, e o Álvaro aponta a causa
fundamental, a crise. Pelo menos para os saudosistas dos tempos do
"botas", este ministro deve recordar-lhes a inteligência, a lucidez e a
oralidade do velho "Cabeça de Abóbora" a que alguns chamavam de Américo
Tomás.
Na inteligência do discurso o brilhantismo da idiotice está lá
toda.