Somos aquilo que sempre hajamos sido. Não mudaremos mesmo com o ladrar dos cães.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
DIVULGUE! CONTRA OS GASTOS À TRIPA FORRA!
Alternativas :
ESTAS SÃO PROPOSTAS DE ALTERNATIVAS DE CORTES DE DESPESAS E OBTENÇÃO
DE NOVAS RECEITAS, PARA MINORAR O AUMENTO JÁ ANTES PLANEADO DE AUSTERIDADE
DETERMINADA PELA TROIKA E PARA "CONTORNAR" A PERDA DE RECEITAS
RESULTANTE DA BOA DECISÃO, AGORA JÁ CONHECIDA, DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL:
ADAPTAÇÃO DAS PROPOSTAS DADAS À SIC PELO SOCIÓLOGO BOAVENTURA
SOUSA SANTOS, CONSIDERANDO A SUA VASTA SABEDORIA E HONESTIDADE
INTELECTUAL.
Se concordarem
Mãos à obra.
Sejam valentes com os fortes e respeitem os
mais fracos e dessa forma também vão descobrir a verdadeira "galinha dos
ovos de oiro". Não culpabilizem o Tribunal Constitucional porque este
tem o apoio popular e fez bom trabalho.
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«aguenta-te ... portugal»
COMUNICAMOS
Cara/o amiga/o,
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O Congresso Democrático das Alternativas está a organizar a Conferência "Vencer a Crise com o Estado Social e a Democracia", que terá lugar no próximo dia 11 de Maio em Lisboa.
O Congresso Democrático das Alternativas está a organizar a Conferência "Vencer a Crise com o Estado Social e a Democracia", que terá lugar no próximo dia 11 de Maio em Lisboa.
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No momento em que o governo se prepara para lançar um ataque sem
precedentes aos serviços públicos e aos direitos sociais, esta
iniciativa revela-se da maior oportunidade no combate necessário pela
defesa do Estado Social como instrumento indispensável no combate à
crise. Já se encontram abertas as inscrições para a Conferência no site do Congresso (aqui).
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O Congresso Democrático das Alternativas está também a organizar, em
conjunto com os promotores dos jantares "Em Abril, esperanças mil" (que
tiveram lugar nos últimos anos), um Jantar Comemorativo do 25 de Abril, que terá lugar na Cantina Velha da Universidade de Lisboa no dia 19 de Abril.
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Promover a dignidade, a igualdade, a justiça e a valorização do
trabalho e dos direitos sociais – esta é a essência do projeto político
que queremos celebrar e promover, numa iniciativa que contará com as
intervenções de Fernando Vicente, Ana Nicolau e José Reis.
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As inscrições para o jantar podem ser feitas por email (jantarabril2013@gmail.com) ou através do site do Congresso (aqui).
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Apelamos ao seu envolvimento activo nestas iniciativas, bem como na
preparação da Conferência de 11 de Maio (para enviar contributos
escritos, ver aqui).
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Relembramos ainda que se realizam no próximo sábado, dia 13/4, debates sobre a Segurança Social (em Lisboa) e sobre o Estado Social no Estado de Direito Democrático (em Coimbra).
Ajude-nos a divulgar estas iniciativas reenviando esta mensagem para a sua rede de contactos.
Contamos consigo!
Saudações democráticas,
A Comissão Organizadora do Congresso Democrático das Alternativas
Bem prega Frei Tomás !!!
Mais um Exemplo de Controlo da Despeza!!!
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NÃO HÁ DINHEIRO QUE VEDE ESTA PARASITAGEM
!!!!!
. O Governo dramatizou a declaração de inconstitucionalidade de normas do “seu” OE2013 e, alegando que por tal precisa “reduzir despesas”, tenciona fazer despedimentos em massa de servidores do Estado e decretar grandes cortes nas verbas de funcionamento das áreas da educação, segurança e defesa, segurança social, saúde (não fala noutros sectores).
.
Mas... Pouco depois, a Secretária de Estado do Tesouro (administradora das nossas contribuições) autoriza que 3 administradores de empresa pública (empresa que gere dinheiro dos contribuintes) recebam vencimentos de cerca de 7000, 8000 e 10000 euros! Superior ao de Presidente da República! E com efeitos retroactivos.
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Por Despacho ontem publicado no Diário da República. Alega, como “justificação”, um número dos Estatutos dessa Empresa sua dependente. Quando o Governo faz tábua rasa de tantos outros Estatutos e promove alteração de tanta Lei de que não gosta.António José de Matos Nunes da Silva
. O Governo dramatizou a declaração de inconstitucionalidade de normas do “seu” OE2013 e, alegando que por tal precisa “reduzir despesas”, tenciona fazer despedimentos em massa de servidores do Estado e decretar grandes cortes nas verbas de funcionamento das áreas da educação, segurança e defesa, segurança social, saúde (não fala noutros sectores).
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Mas... Pouco depois, a Secretária de Estado do Tesouro (administradora das nossas contribuições) autoriza que 3 administradores de empresa pública (empresa que gere dinheiro dos contribuintes) recebam vencimentos de cerca de 7000, 8000 e 10000 euros! Superior ao de Presidente da República! E com efeitos retroactivos.
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Por Despacho ontem publicado no Diário da República. Alega, como “justificação”, um número dos Estatutos dessa Empresa sua dependente. Quando o Governo faz tábua rasa de tantos outros Estatutos e promove alteração de tanta Lei de que não gosta.António José de Matos Nunes da Silva
Oeiras
Diário da República, 2.ª série — N.º 70 — 10 de abril de 2013
Despacho n.º 4895/2013
O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I.P., foi transformado em empresa pública sob a forma de entidade empresarial, designada como Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP, E.P.E.), pelo Decreto-Lei n.º 200/2012, de 27 de agosto, retificado pela Declaração de Retificação n.º 56/2012, de 3 de outubro, que aprovou ainda os respetivos estatutos.
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Pelo Despacho n.º 4894/2013, foi estabelecido, nos termos do n.º 1 do artigo 9.º dos estatutos do IGCP, E.P.E., que as remunerações dos membros do conselho de administração do IGCP, E.P.E. equivalem às que se encontram definidas para os conselhos de administração das empresas classificadas como Grupo A, nos termos previstos na Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2012, de 14 de fevereiro.
.
Estabelece o n.º 1 do artigo 9.º dos estatutos do IGCP, E.P.E., que os membros do seu conselho de administração podem optar, nos termos do n.º 9 do artigo 28.º do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, alterado pela Lei n.º 64 -A/2008, de 31 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, e retificado pela Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro, por valor de remuneração que tem como limite a remuneração média dos últimos três anos auferida do lugar de origem, aplicado o coeficiente de atualização das correspondentes taxas de variação média anual do índice de preços no consumidor. Essa opção carece de autorização expressa do membro do Governo responsável pela área das finanças, devidamente fundamentada e objeto de publicação no Diário da República.
Considerando que os gestores públicos infra identificados efectuaram pedidos de opção e juntaram aos mesmos a documentação necessária à respetiva instrução
Determina-se, de acordo com o n.º 1 do artigo 9.º dos estatutos do IGCP, E.P.E., aprovados pelo Decreto-Lei n.º 200/2012, de 27 de agosto, retificado pela Declaração de Retificação n.º 56/2012, de 3 de outubro, o seguinte:
1 – É autorizada a opção pelo valor correspondente à remuneração média dos últimos três anos do lugar de origem para:
a) O Presidente do conselho de administração, João de Almada Moreira Rato, com limite de 10.000€;
b) A Vogal Cristina Maria Nunes da Veiga Casalinho, que fica a auferir uma remuneração mensal no valor de 6.998,45€;
c) O Vogal, António Abel Sancho Pontes Correia, que fica a auferir uma remuneração mensal no valor de 7.960,49€.
2 – Não são devidas despesas de representação a nenhum dos membros do conselho de administração.
3 - O presente despacho retroage os seus efeitos à data da produção de efeitos da Resolução n.º 42/2012, de 25 de outubro, publicada no Diário da República 2ª série, de 13 de novembro.
3 de abril de 2013. — A Secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque.
206872838
http://dre.pt/pdf2sdip/2013/ 04/070000000/1174511745.pdf
Diário da República, 2.ª série — N.º 70 — 10 de abril de 2013
Despacho n.º 4895/2013
O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I.P., foi transformado em empresa pública sob a forma de entidade empresarial, designada como Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP, E.P.E.), pelo Decreto-Lei n.º 200/2012, de 27 de agosto, retificado pela Declaração de Retificação n.º 56/2012, de 3 de outubro, que aprovou ainda os respetivos estatutos.
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Pelo Despacho n.º 4894/2013, foi estabelecido, nos termos do n.º 1 do artigo 9.º dos estatutos do IGCP, E.P.E., que as remunerações dos membros do conselho de administração do IGCP, E.P.E. equivalem às que se encontram definidas para os conselhos de administração das empresas classificadas como Grupo A, nos termos previstos na Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2012, de 14 de fevereiro.
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Estabelece o n.º 1 do artigo 9.º dos estatutos do IGCP, E.P.E., que os membros do seu conselho de administração podem optar, nos termos do n.º 9 do artigo 28.º do Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, alterado pela Lei n.º 64 -A/2008, de 31 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, e retificado pela Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro, por valor de remuneração que tem como limite a remuneração média dos últimos três anos auferida do lugar de origem, aplicado o coeficiente de atualização das correspondentes taxas de variação média anual do índice de preços no consumidor. Essa opção carece de autorização expressa do membro do Governo responsável pela área das finanças, devidamente fundamentada e objeto de publicação no Diário da República.
Considerando que os gestores públicos infra identificados efectuaram pedidos de opção e juntaram aos mesmos a documentação necessária à respetiva instrução
Determina-se, de acordo com o n.º 1 do artigo 9.º dos estatutos do IGCP, E.P.E., aprovados pelo Decreto-Lei n.º 200/2012, de 27 de agosto, retificado pela Declaração de Retificação n.º 56/2012, de 3 de outubro, o seguinte:
1 – É autorizada a opção pelo valor correspondente à remuneração média dos últimos três anos do lugar de origem para:
a) O Presidente do conselho de administração, João de Almada Moreira Rato, com limite de 10.000€;
b) A Vogal Cristina Maria Nunes da Veiga Casalinho, que fica a auferir uma remuneração mensal no valor de 6.998,45€;
c) O Vogal, António Abel Sancho Pontes Correia, que fica a auferir uma remuneração mensal no valor de 7.960,49€.
2 – Não são devidas despesas de representação a nenhum dos membros do conselho de administração.
3 - O presente despacho retroage os seus efeitos à data da produção de efeitos da Resolução n.º 42/2012, de 25 de outubro, publicada no Diário da República 2ª série, de 13 de novembro.
3 de abril de 2013. — A Secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque.
206872838
http://dre.pt/pdf2sdip/2013/
O ESTADO SOCIAL
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O ESTADO SOCIAL é aquela estrutura organizada e politizada
para onde descontaste durante 40 anos para assegurar o tacho aos se reformam ao fim de 8 anos de política sem fazerem nenhuns descontos?
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O
ESTADO SOCIAL é aquela estrutura organizada e politizada que te saca
impostos e a toda a hora (IVA a 23%) e te arrasta para a pobreza?
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O ESTADO SOCIAL é aquela estrutura organizada e politizada para onde pagas impostos de modo desmedido para sustentar a Fundação do parasita Mário Soares e outras no género?
O ESTADO SOCIAL é aquela estrutura organizada e politizada para onde pagas impostos de modo desmedido para sustentar a Fundação do parasita Mário Soares e outras no género?
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O ESTADO SOCIAL é aquela estrutura organizada e politizada onde o teu dinheiro vai para a RTP1 que goza contigo, obrigando-te a gramar o aldrabão do Sócrates ?
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O ESTADO SOCIAL é aquela estrutura organizada e politizada onde o teu dinheiro vai para a RTP1 que goza contigo, obrigando-te a gramar o aldrabão do Sócrates ?
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CHEGA DESTE ESTADO SOCIAL! CHEGA DE LADROAGEM !!!!
PALAVRAS DO PAULINHO DAS FEIRAS
Clique na imagem para a peça
Paulo Portas defende que Portugal tem que pagar o que deve mas em condições razoáveis
Para o Ministro dos Negócios Estrangeiros, a negociação
que decorre em Dublin, do Eurogrupo e do Ecofin, é muito importante para
o país.
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Nota:
Claro Paulinho que os portugueses terão que pagar o calote (os
submarinos, também, que tu compraste), com a língua de três palmos que
são dívidas provenientes das "burricadas" que os teus colegas políticos,
de meia-tigela, nos hajam endividado.
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E
tu Paulinho deves parar com as tuas viagens, fantasmas, pelo
estrangeiro, na promoção do tomate português, porque se tu, Paulinho
tivesses os tomates no sitio certo serias um "gajo" honesto e não
babuzavas feitos de investimentos, estrangeiros, quando as exportações
de Portugal decresceram mais de 4%. Continuas um "gajo" oportunista e
sem perfil a chulares os portugueses.
José Martins
AS MINHAS VAIDADES!!!...
O historiador João Nobre publicou no seu blogue AQUI uma peça escrita por mim o que me dá uma certo orgulho!
Sábado, 6 de Abril de 2013
Coisas da Índia - Os Pecados de Bastião Pires
Embarcou, em Lisb
oa,
para a Ásia pouco depois de 1500. Foi Vigário geral da Ilha de Cochin,
na Costa do Malabar. Ao Oeste e não muito distante situa-se a Serra da
Pimenta, Cabo de Comorim um pouco mais ao Sul da Índia. Cochim foi base
importante, dos portugueses, antes de Afonso de Albuquerque conquistar
Goa,definitivamente, em 1510.

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É
dali, também, planeada a expansão lusa para a Costa do Coramandel, a
Ilha do Ceilão,as aos Sul da Baía de Bengala até às do extremo Oriente. Bastião
Pires, também conhecido por Sebastião, chega a Cochim nos anos de 1512.
Em Lisboa, foi pároco de prestígio, confessor e Capelão de Sua
Majestade Dom Manuel I .
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O
monarca Venturoso tem em Bastião um clérigo de sua confiança, nomeou-o
Vigário-Geral de Cochim e manda segui-lo para a Índia arrebanhar
cristãos; numa terra onde havia muitos infieis, inclusivamente mouros,
de tez escura, iguais aos de Marrocos e Tânger, que imensos trabalhos
tinham dado aos portugueses escorraçá-los do Algarve para o Norte de
África.
.
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Trocou
correspondência com o Rei Dom Manuel I; foi a Lisboa apresentar-lhe
"queixinhas", dando-lhe conta do pouco zelo que à sua fazenda lhe era
dado na Ilha da Pimenta. Voltou à India. E, depois da morte do seu Rei
protector, foi acusado: de crimes de peculato, de "mulherengo" e acabou
por desaparecer da arena política/religiosa da India.
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Ficaria
por lá ou Lopo Soares de Albergaria enviou-o para Lisboa a fim de
prestar contas do que foi acusado. Pobre do padre Bastião Pires.... que
não conseguiu libertar-se da vingança dos adversários políticos do
Grande Afonso Albuquerque depois de ter morrido. Isto acontece porque os
dois tinham sido amigos.
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A
intriga era coisa comum entre os portugueses da época. Todos desejavam -
fosse como fosse -, enriquecer sem escrúpulos. Não vamos julgar o
pároco Bastião Pires, tão-pouco c
ondená-lo, pelas
acusações que lhe foram feitas há quase 500 anos. Para atingirem
objectivos, os fidalgos vaidosos, a gente de confiança de el-Rei, que
depois o traiam na India, não olhavam a meios pra regressarem poderosos a
Lisboa.
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Era
corrente, inventarem irregularidades, difamarem, ex-comungarem, boatos
falsos de adultério e relações amorosas de clérigos com mulheres.
Ninguém escapava. Não foi livre de acusações ignóbeis Afonso de
Albuquerque que encheu de ouro e prata os cofres da Corte em Lisboa.
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Morreu
no mar, navegando de Caliate para Goa e, na agonia da morte, já na
barra, ainda vislumbra a cidade pela última vez, que em vida tanto tinha
amado. Manuel I e depois João III não permitem que os ossos de
Albuquerque regressem ao solo pátrio. Voltaram, quando as vozes de
Justiça se levantaram 50 anos depois de sua morte e sepultados na capela
de Nossa Senhora da Graça, que tinha mandado construir, antes de partir
para o Oriente.
"De mal com Homens por amor a El-Rei e mal com El-Rei por amor aos
Homens. Bom é acabar". Palavras de Albuquerque em resposta (às
artimanhas intriguistas usadas pelos: "Varões Assinalados", seus
contemporâneos, que miserávelmente o traíram e atingem a sua honra,
depois de tantas façanhas heroicas que dotou Portugal.
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COCHIM
A vida para os portugueses, depois de terem chegado à India, pela primeira vez em 1498, não foi um jardim de rosas. Não existiam pompas de recepção pelos nativos ou b
.
Pedro
Álvares Cabral na expedição à India em 1502, logo após ter descoberto o
Brasil, por erro de navegação em 1500, foi muito mal acolhido em
Calecute. Os mouros atacaram-no fica assim desencorajado de assentar
arraiais.
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Seguiu
os conselhos de Gaspar da India para navegar mais para o Sul. Cabral
pensando que em Cochim lhe fosse acontecer o mesmo que em Calecute, não
se aventura atracar os seus barcos junto à costa. Durante a curta
estadia em Calecute, frei Henrique Coimbra, conseguiu converter um
nativo e baptizou-o com o nome de Miguel.
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O
novo cristão, foi enviado a terra para colher informações e saber se
Cabral poderia ser recebido. Miguel regressa com a boa nova: os galeões
podem ancorar no porto, permutar e carregar os porões de especiarias.
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Desde
logo, o Rei de Cochim autoriza Cabral a construir uma feitoria e, fica a
cargo dela, um fidalgo de confiança, Gonçalo Gil Barbosa. Foi assinado
um Tratado de Comércio, Navegação e Amizade. As Naus regressam a Lisboa
carregadas de pimenta e Cabral faz o convite ao Rei de Cochim que mande
um Embaixador, homem de sua credibilidade, ir com ele até Portugal.
Fica, com isto, criada a estabelização para uma base de consolidação dos
desejos de dos portugueses para a futura expansão no Oriente.
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COCHIM DE BASTIÃO PIRES
Quando Bastião Pires chegou a Cochim os mecanismos da

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Os
missionários do Padroado Português do Oriente, na propagação da fé
cristã, não procuram gente de qualidade ou de casta pura. Todas servem e
muito bem recebidas. Interessa, apenas, grandes multidões convertidas. A
selecção desses novos fieis ficaria para depois. A prostituição vem a
ser um quebra-cabeça de Afonso de Albuquerque, porque não pretende que
os seus homens sejam atingidos pelas doenças venéreas, já muito
desenvolvidas na Índia.
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Dom
Francisco de Almeida, já antes de Albuquerque, em 1506, insurge-se
contra as "mulheres de vida fácil". Deseja pôr termo e encerrar as casas
de "porta aberta" de Cochim. Mas o hábito dos homens lusos de procurar
essas mulheres, já vinha dos anos de 1498, quando fizeram parte da
armada de Vasco da Gama e descoberto o Caminho Maritimo para a Índia.
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Onde
as naus aportavam, os homens ataviados de cio pela longa permanència de
meses nas àguas dos oceanos, saim para terra em busca, do que a
natureza do corpo lhes pedia. Vasco da Gama, na escala que fez em Quiloa
em 1502, a segunda armada sob o seu comando para a Índia, foi de tal
ordem desassossegado por mulheres nativas e pelos seus homens que
permitiu a bordo da sua armada, 40 mulheres que de s
uas vontades seguiram até Cochim.
.
Por
lá ficaram depois. Albuquerque antes de partir para conquistar Malaca,
escolheu um local para ser construída uma igreja, afastada da fortaleza e
substituir a capela dentro do baluarte. Mediu o terreno em frente do
ancoradoiro da naus. Encomendou a obra e pensava Albuquerque que no
regresso de Malaca estaria concluída.
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Tal
não viria acontecer, durante os seus dois anos de afastamento. O
empreiteiro tinha falecido e o dinheiro adiantado sumido. Bastião Pires,
já Vigário de Cochim, informou Rei Dom Manuel, ter pedido dinheiro ao
Vedor da Fazenda para as obras mais importantes. O Vedor respondeu-lhe: a
Fazenda não tem provisões e o pouco, se ainda existisse, era bem melhor
utilizá-lo em favor dos portugueses que em Cochim morriam à fome.
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Bastião
Pires decidiu ele próprio construir a igreja pediu esmolas aos fieis.
Conseguiu valiosas dávidas de pardaus de ouro. Apesar de tanto ouro
oferecido a igreja ainda náo estava construída em 1527. Em 1532, o novo
vigário Padre Manuel Vaz comunicava ao Rei D. João III, ter encontrado a
igreja coberta de palha.
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Com
virulência atirava com as culpas e o desleixo para Bastião Pires. As
obras da casa da oração não são mais, tão pouco menos que obras de
"Santa Ingrássia". Passado mais de nove anos, em 1514, uma carta da
Câmara da cidade transmite ao Rei,em Lisboa "....a igreja de Cochim
estava cuberta de ola e feita hum palheiro".
CARTA DE BASTIÃO A D. MANUEL I
Uma loga missiva dirigiu Bastião a D.Manuel I o Vigário geral, datada em 8 de Janeiro de 1518. Conta que há dez a doze mil cristãos em Cochim. Denuncia Lopo Soares de Albergaria que deixou morrer à fome e à sede 300 cristãos malabares no estreito de Meca, porque não lhes deu comida nem gota de àgua. Em vez de carregar mantimentos nas naus, encheu-as de mercadorias para os capitães.
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Os
míninos cristãos que aqui são ensinados, tinham mantimentos assentados
por Afonso de Albuquerque. Lopo Soares tirou-lhos. Nunca mais nenhum
quis aprender. E quase no fim desta carta lamuriante, diz a el-Rei:
mande Vossa Alteza homens que sejam de 30 anos para cima, que seja em
seus feitos e hajam vergonha.
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Em
14 de Janeiro de 1519 a cidade de Cochim concede um louvor a Bastião
Pires e transmitiu a D.Manuel; o Ouvidor das suas mágoas, por tudo que
se ia passando por Cochim e Índia. O Rei Venturoso já não pertencia ao
número dos vivos. As notícias de Portugal à Índia demoravam quase um
ano. As queixas visavam Lopo Soares de Albergaria, Vice-Rei da Índia,
apó a morte de Albuquerque, seu inimigo pessoal.
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Bastião
sempre fora bem acolhido e protegido por Albuquerque, enquanto o Lopo
Soares não nutria nenhuma simpatia pelo Vigário Geral. A respeito do
Albergaria informava. "No ano que foy Lopo Soares pera Portugall eu foy
com hele, como Vossa Alteza no dyto ano me enviou a resposta de huma
carta que vós por mym foy enviada no ano de quynhentos e desoyto. As
cousas que Vossa Alteza manda qua que se cumpram, que som servyço de
Deus e noso,poucas as esmolas, que Vosa Alteza manda dar aos pobres, a
symquo anos que se nom deu e muytos precem a fome// e, vemdo a nosa
pouca carydade areceam muytos de se tornar crystãos"....
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A
carta de Bastião Pires é composta de várias páginas. O Vigário-geral
defende a propagação da religião em Cochim. E, também os interesses da
Coroa portuguesa. Sabe converter gente aos cristianismo e dá-lhe
esmolas. Assim, Portugal voltará mais forte na Índia. D.Manuel
considera-o, mandou-o ir a Portugal dar-lhe conta como era que tudo por
ali se passava. Albuquerque não ignora a acção evangelhadora do Vigário e
apoia-o. D.Manuel e Albuquerque finaram-se e Bastão Pires, fica só no
mundo, não tem apoios e não escapa ao ajuste de contas.
INQUÉRITO A BASTIÃO PIRES CARTA SEM DATA DO ANTI:
Cartas dos Vice-Reis da Índia, n.120.
"Estas são as cousas que o vigário geral Bastiam Pirez e seu cryado Pero Gonçalves tem feitas, per onde merecem V.A. os mandar vyr da India pera darem contas dellas. Tirou de esmolas de todolos fidalgos, casados e solteyros, mais de tres mill pardaos.... E continuando as acusações: a Bastião e ao seu criado Pero Gonçalves e, uma longa ladainha denunciadora de actos de ladroagem: pratas, veludos, paramentaria da igreja, terrenos tirados aos naturais de Cochim, mulheres penhoradas por um tostão. E, continua: Item. Tomou na dita cidade huuma molher por força que estava em casa de hum seu cunhado, e a deu a quem quis. (testemunhas,
Item. Nam se cumprem os testamentos dos defuntos, e tudo toma o que lhe a mao vay pera sy. Testemunhas: os Padres beneficiados." Ficaram, aqui por descrever outras acusações contra o pobre do padre Bastião Pires designadas no inquértio do Vice-rei da Índia, enviado para Lisboa e para conhecimento de D.João III o Piedoso.
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Bastião Pires pagou por alto preço a amizade que dispensou a El-rei D.Manuel e ao Grande Afonso de Albuquerque.
Fontes:
- Das M. do P.P. do Oriente, Silva Rego, Vol.1 e 2. Gavetas da Torre do Tombo,Fundação Calouste Gulbekian.
- Das M. do P.P. do Oriente, Silva Rego, Vol.1 e 2. Gavetas da Torre do Tombo,Fundação Calouste Gulbekian.
José Gomes Martins
3 de Junho de 2010
JUÍZES DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
CARROS DOS JUÍZES DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
Quanto mais soubermos destas poucas vergonhas, melhor andamos informados de quem desbarata o dinheiro dos contribuintes.
---------- Mensagem encaminhada ----------
CARROS DOS JUÍZES DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
Não quero acreditar que isto é verdade?
REPASSEM A TODOS OS QUE PUDEREM!
CARROS DOS JUÍZES DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL
Como pode progredir um País assim saqueado permanentemente pelas pessoas que deviam dar o exemplo de seriedade?
Em quem podemos confiar quando os mais altos responsáveis dão estes exemplos de saque?
É indigno!!...
Aqui vai mais um bom exemplo:
O Tribunal Constitucional é um tribunal de nomeação politica e, por esse facto, resolveram comprar automóveis de Luxo e Super Luxo para cada um dos 'Juízes' ( de nomeação política ).
Estes carros são utilizados pelos Juízes - num total de 13 Juízes - para todo o serviço, precisamente como acontece nas grandes Empresas.
1- O Presidente tem um BMW 740 D (129.245 € / 25.849 contos)
2- O Vice-Presidente: BMW 530 D ( 72.664 € /14.533 contos)
3- Os restantes 11 Juízes têm BMW 320 D ( 42.145 € /8.429 contos, cada )
Portanto, uma frota automóvel no valor de 665.504 €/ 133.101 contos ( muito mais de meio milhão de Euros?!!!)
É o único Tribunal Superior Europeu (se calhar mundial) onde os Juízes têm direito a carro como parte da sua remuneração (automóvel para uso pessoal). E DEPOIS QUEREM-NOS COMPARAR AOS PAÍSES DO NORTE
A que propósito? Pura ostentação! Ninguém se indigna? Quem é que autorizou este escândalo?
Ao mesmo tempo que o Governo sobrecarrega os portugueses em geral compra justamente as viaturas mais caras, superluxo.
Não é aceitável, não se pode compreender...
Repassem e chateiem, por favor.
Como pode progredir um País assim saqueado permanentemente pelas pessoas que deviam dar o exemplo de seriedade?
Em quem podemos confiar quando os mais altos responsáveis dão estes exemplos de saque?
É indigno!!...
Aqui vai mais um bom exemplo:
O Tribunal Constitucional é um tribunal de nomeação politica e, por esse facto, resolveram comprar automóveis de Luxo e Super Luxo para cada um dos 'Juízes' ( de nomeação política ).
Estes carros são utilizados pelos Juízes - num total de 13 Juízes - para todo o serviço, precisamente como acontece nas grandes Empresas.
1- O Presidente tem um BMW 740 D (129.245 € / 25.849 contos)
2- O Vice-Presidente: BMW 530 D ( 72.664 € /14.533 contos)
3- Os restantes 11 Juízes têm BMW 320 D ( 42.145 € /8.429 contos, cada )
Portanto, uma frota automóvel no valor de 665.504 €/ 133.101 contos ( muito mais de meio milhão de Euros?!!!)
É o único Tribunal Superior Europeu (se calhar mundial) onde os Juízes têm direito a carro como parte da sua remuneração (automóvel para uso pessoal). E DEPOIS QUEREM-NOS COMPARAR AOS PAÍSES DO NORTE
A que propósito? Pura ostentação! Ninguém se indigna? Quem é que autorizou este escândalo?
Ao mesmo tempo que o Governo sobrecarrega os portugueses em geral compra justamente as viaturas mais caras, superluxo.
Não é aceitável, não se pode compreender...
Repassem e chateiem, por favor.